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Ontem os índices de ações dos EUA fecharam em alta. O S&P 500 subiu 0,83%, o Nasdaq 100 registrou um aumento de 1,02%, e o Dow Jones Industrial Average avançou 0,77%.
Durante o pregão asiático de hoje, os índices futuros caíram, uma vez que o presidente Donald Trump voltou a intensificar as tensões comerciais antes do prazo para a introdução de tarifas mais altas na próxima semana. Outra rodada de tensões intensificadas antes do prazo iminente para a implementação de tarifas alfandegárias mais altas está criando uma atmosfera de incerteza e nervosismo nos mercados financeiros. Os investidores estão agindo com cautela redobrada, temendo consequências negativas para a economia global que poderiam surgir de uma nova escalada da guerra comercial. A queda nos futuros, que haviam acabado de atingir novos recordes ontem, sinaliza o desejo dos traders de minimizar riscos e garantir lucros, exercendo pressão sobre os mercados acionários.
Os mercados asiáticos fecharam em queda nesta quinta-feira, com recuo médio de 0,3%. As ações da Coreia do Sul lideraram as perdas, despencando 1,6%. O clima de cautela ganhou força após declarações do ex-presidente Donald Trump, que afirmou que seu governo pode começar hoje a enviar cartas a parceiros comerciais, estabelecendo tarifas unilaterais — mesmo antes do fim das negociações, previsto para 9 de julho.
Os reflexos não demoraram a aparecer: os futuros das bolsas dos EUA e da Europa também recuaram 0,3%. Em contrapartida, o ouro avançou 0,5%, beneficiado pelo aumento da aversão ao risco, enquanto o dólar cedeu 0,2%.
Os investidores seguem em compasso de espera. O mercado observa atentamente os desdobramentos das negociações comerciais, especialmente após Trump ter adiado por 90 dias a aplicação das tarifas anunciadas em abril, numa tentativa de avançar nas conversas.
Ontem, o S&P 500 renovou sua máxima histórica, impulsionado por dados surpreendentes do mercado de trabalho americano. Segundo o Bureau of Labor Statistics, os EUA criaram 147 mil empregos em junho, número bem acima das expectativas. A taxa de desemprego também caiu, de 4,2% para 4,1%. A resposta dos mercados foi imediata: os rendimentos dos títulos do Tesouro recuaram e o dólar se fortaleceu, refletindo uma percepção de que o Federal Reserve terá menos pressão para cortar os juros. Os swaps de juros praticamente zeraram as apostas em um corte na reunião de julho — anteriormente estimadas em 25%. Já a chance de flexibilização em setembro recuou para cerca de 70%.
Enquanto isso, Trump deu um passo importante na política fiscal. A Câmara dos Representantes aprovou um pacote de US$ 3,4 trilhões que prevê cortes de impostos e redução de gastos com programas sociais. O texto também eleva o teto da dívida em US$ 5 trilhões, afastando, por ora, o risco de calote — algo que o Tesouro já vinha alertando que poderia ocorrer até meados de agosto sem uma solução legislativa. O presidente planeja sancionar a medida na sexta-feira, às 16h, em uma cerimônia na Casa Branca.
No cenário internacional, a tensão entre China e União Europeia ganhou mais um capítulo. O governo chinês estuda cancelar parte da cúpula de dois dias com líderes europeus, prevista para o fim deste mês — um gesto que pode sinalizar o agravamento das relações com Bruxelas.
Já no mercado de commodities, os preços do petróleo permaneceram estáveis, à espera da próxima reunião da OPEP+. A expectativa é de que o grupo anuncie mais um aumento significativo na produção, o que pode ampliar ainda mais o risco de superávit no segundo semestre.
No que diz respeito à análise técnica do S&P 500, o principal objetivo dos compradores hoje é romper a resistência mais próxima, situada em 6.267 pontos. Esse movimento ajudaria a consolidar o impulso de alta e poderia abrir espaço para um avanço em direção ao novo patamar de 6.276.
Além disso, será fundamental para os compradores manter o controle sobre a região de 6.285, o que reforçaria ainda mais a confiança no cenário de alta.
Por outro lado, caso ocorra uma queda em meio à redução do apetite por risco, a expectativa é que os compradores atuem para defender a área em torno de 6.257. Uma quebra abaixo desse nível poderia rapidamente empurrar o índice de volta para 6.245, abrindo caminho para uma possível queda até 6.234.
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